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Greve nas escolas galegas do ensino público com taxa de 90% de adesões
A jornada convocada por Mocidade pola Língua e Queremos Galego começou com umha forte baixa nas aulas de todos os pontos do país, que a plataforma Queremos Galego estima de 90% enquanto as forças do Estado espanhol e a Junta rebaixa a 50%. Anxo Louzao, de CIG-ensino, confirmava pouco depois das 10h00 que o paro estava a ser um “êxito rotundo”, ao igual que Xosé Cabido, do STEG. Nas comarcas rurais a ausência às aulas foi maior que nos pontos urbanos.
A diferença entre os centros de ensino públicos e privados foi salientável, por serem estes últimos umha das declaradas vanguardas da luita contra a língua da Galiza. A administraçom presume de que nengum professor da privada secundou a greve.
Crónica da manifestação em Compostela
A primeira hora da manhã dúzias de autocarros deslocados de distintos pontos do país colapsavam as entradas e Compostela, mais que para o passado 18 de Outubro. Por volta das 11h30 da manhã a Alameda estava já cheia, o que demorou a saída da manifestaçom até as 12h00. Às 12h45 perto de 5.000 pessoas começavam a encher a Praça do Obradoiro, enquanto boa parte das pessoas manifestantes ainda nom saíram do ponto de partida. Durante o trajecto distintas entidades e comércios caracterizados polo seu repúdio do galego, como Antonio Pernas ou as Caixas, fôrom manchados de laranja. Consignas como “Nuñez Feijoo, inimigo do galego”, “Contra o ensino colonial, soberania nacional” ou “Só na Galiza liberada será livre a nossa fala” fôrom berradas até a chegada.
A entrada na ateigada Praça do Obradoiro durante a leitura do manifesto foi impossível para centos de pessoas. No remate dos actos, fôrom queimadas várias bandeiras espanholas. Dados oficiais cifram a assistência numhas 50.000 pessoas, número histórico tendo em conta que se trata dum dia laborável e nom assinalado no calendário soberanista.
Outras concentrações convocadas para hoje
Para além da manifestaçom nacional que tivo lugar em Compostela, em muitos outros pontos do país saiu-se à rua em sinal de protesto contra o decreto que o PP pretende impor. Em Riva d'Ávia a concentraçom tivo lugar às 09h00 da manhá diante do CPI Tomás de Lemos, no Carvalhinho às 10h30 diante do IES nº1, em Verim na Praça da Câmara Municipal às 11h00, em Ginzo de Límia às 12h00, em Vilalva às 20h00, em Ferrol às 10h00 nos campus de Esteiro e Serrantes, e em Lugo às 11h30 e às 10h15 diante do edifício administrativo da Junta da Rolda da Muralha. Também no campus da Corunha houvo importantes concentrações.
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