28/01/2010

Oxfam pede perdão para dívida externa do Haiti

A organização Oxfam pediu neste domingo que chanceleres que se reunirão na segunda-feira, em Montreal (Canadá), para tratar da crise haitiana, perdoem a dívida externa desse país, destruído por um terremoto em 12 de janeiro.

Além de pedir o cancelamento de cerca de US$ 890 milhões de dívida, a ONG britânica solicitou também ajuda para a reconstrução do país, por meio do apoio aos agricultores e pequenos negócios, da subvenção às áreas mais pobres e garantia de que recebam auxílio, do respaldo para o funcionamento do governo e a sociedade civil e da construção de edifícios e infraestruturas com melhores materiais.

"Esperar que o Haiti devolva milhões de dólares enquanto tenta se recuperar do pior desastre natural da história recente seria cruel e desnecessário", declara, em comunicado, o diretor da Oxfam, Jeremy Hobbs.

A Oxfam também pediu que os 16 ministros do grupo Amigos do Haiti, do qual participam EUA e França, deixem claro que as tropas internacionais funcionarão sob o mandato da ONU e do governo haitiano.

O terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o Haiti ocorreu às 19h53 de Brasília do dia 12 de janeiro e teve epicentro a 15 quilômetros da capital, Porto Príncipe.

Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/01/24/oxfam+pede+que+governos+perdoem+divida+externa+do+haiti+9375042.html

Ay Carmela! - Almoço Vegano

O Ay Carmela a partir de 2010 terá um almoço mensal no último domingo do mês com a finalidade de arrecadar dinheiro para pagamento das contas do Ay.
Então se programe e marque com os amigos todo último domingo do mês almoço vegano da melhor qualidade.

Horário: partir das 13h até as 16h.
Valor: R$ 10,00

Mejadra - Arroz com lentilhas
Kibe de forno - Kibe de forno recheado com abóbora
Tabule - salada árabe
Homus - Pasta de grão de bico
Babaganuch - Pasta de beringela
Será servido dose de Arack: R$ 5,00

Convites antecipados podem ser adquiridos enviando mensagem para:
espacoaycarmela@lists.riseup.net

O AY carmela é um espaço autogestionado e é organizado e mantido por
voluntários. Toda ajuda é bem vinda.
Todo material como, papel higiênico, desinfetante, sabão em pó, álcool, panos, guardanapo e também consumíveis como: café, chá, açucar, bolachas, giz é muito bem vindo.
Também estamos precisando de doações de um fogão e forno industrial.

Esperamos de todos que frequentam o espaço que zelem e ajudem na manutenção e limpeza do espaço.

Doações de dinheiro podem ser feitas através da conta:
Caixa Econômica Federal ou Casas Lotéricas
Ag:4070 Op:013
C.Poupança:00012424-3

Veja Cartaz grande em:
http://ay-carmela.birosca.org/node/354


24/01/2010

TERREMOTO NEOLIBERAL NO HAITI


“Gangues disseminam o terror no Haiti”, repete à exaustão a mídia, que rotula o povo haitiano como violento.. Será mesmo? Será que a natureza indomável é a principal responsável pelo sofrimento sem tamanho que se abate sobre o povo haitiano? Reflitamos.
O Haiti foi invadido brutalmente por fuzileiros navais dos Estados Unidos entre 1915 e 1934. Incontáveis ditaduras haitianas foram auxiliadas e apoiadas por Washington.Em 2004, em um golpe militar, o presidente do Haiti, Jean-Bertrand Aristide, democraticamente eleito, foi seqüestrado pelos Estados Unidos e levado de avião para o exílio na África. Estados Unidos, Canadá e França conspiraram abertamente quatro anos para derrubar o governo de Aristide, cortando quase toda ajuda internacional e destruindo a economia haitiana.
“O primeiro governo democrático de Aristide foi derrubado após apenas sete meses, em 1991, por oficiais militares e esquadrões da morte, que mais tarde, se descobriu serem financiados pela Agência Central de Inteligência dos EUA. Agora Aristide quer retornar ao seu país, algo que a maioria dos haitianos reivindica desde o golpe militar que o depôs. Mas os EUA não o querem ali. E o governo Preval, que é completamente dependente de Washington, decidiu que o partido de Aristide – o maior do Haiti – não será autorizado a concorrer nas próximas eleições (previstas originalmente para fevereiro de 2010)”, informa Mark Wesbrot (FSP, 19/01/2010, p. A3).
Depois de ter expulsado o ditador Jean-Claude Duvalier, Baby Doc, do Haiti, Jean-Bertrand, sacerdote católico e teólogo da Libertação, de origem humilde, ganhou, com mais de dois terços dos votos, as primeiras eleições livres realizadas no Haiti (dezembro, 1990), tornando-se o símbolo das esperanças populares. Após ter adotado as primeiras medidas contra a corrupção e a falência econômica, foi deposto pelas forças militares, sob o comando do general Raoul Cédras, apenas oito meses depois de ter assumido o cargo. Aristide foi eleito como fruto de um processo de organização popular que levaria o Haiti a justiça social e, provavelmente, a uma sociedade socialista. Isso seria criar uma segunda Cuba nas barbas de Tio Sam. Por isso privatização neoliberal, golpe militar, ingerência militar, esmola …
Desde 1984, o Fundo Monetário Internacional obrigou o Haiti a liberar seu mercado. Os escassos e últimos serviços públicos foram privatizados negando acesso a eles ao povo marginalizado. Em 1970, Haiti produzia 90% dos alimentos que consumia, atualmente importa 55%. O arroz estadunidense subvencionado matou a produção local. Em agosto e setembro de 2008, a disparada mundial dos preços dos alimentos fez com que aumentasse o preço dos alimentos no Haiti em 50%, o que deu origem aos motins da fome.
A Cruz Vermelha diz que haitianos estão ‘agressivos’ diante da falta de mantimentos. Dia 18 de janeiro de 2010, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em visita a Porto Príncipe, ouviu do povo haitiano nas ruas gritos como “não precisamos de ajuda militar; precisamos de comida e abrigo. Estamos morrendo.” O Banco Mundial, o FMI, o Banco Interamericano de Desenvolvimento e muitas empresas transnacionais há décadas têm cinicamente jogado a sociedade haitiana em um inferno social.
A situação de grande parte do povo haitiano há muito tempo é semelhante a de milhões de brasileiros que sobrevivem nas favelas e nas prisões brasileiras: pobres demais e negros demais para participarem da Casa Grande atual, os bairros nobres das cidades. Sem reforma agrária, com apoio irrestrito ao agronegócio, cinqüenta milhões de brasileiros foram empurrados pela classe dominante para as atuais senzalas, as favelas brasileiras onde as prisões são o pelourinho. Tem razão Caetano Veloso ao dizer “O Haiti é aqui…”.
Enfim, tanto no Haiti como no Brasil (e América Latina, África e Ásia), as políticas neoliberais estão causando o mais tenebroso terremoto social. Um terremoto natural, como o de 7 graus na escala Richter que golpeou o Haiti em 12 de janeiro de 2010, se pode imputar à fatalidade, mas o vergonhoso e insuportável empobrecimento das populações urbanas e rurais de Haiti, não. O Governo brasileiro acertadamente defende a restauração da democracia em Honduras. Por que não defender a democracia também para o Haiti? Para isso deveria enviar para o Haiti, no mínimo, três mil médicos, assistentes sociais e lideranças populares (com infra-estrutura para atuarem) e trazer de volta quase todos os 1200 militares que lá estão.
Não nos esqueçamos: o Haiti foi o primeiro país latino americano a conquistar sua independência, ainda em 1804, a partir de uma “revolta dos escravos”, que infligiram contundente derrota às forças invasoras francesas. Assim, o povo negro haitiano inspirou todas as lutas por independência na nossa Pátria Grande, a América afrolatíndia. A sede de vida e de liberdade do povo negro do Haiti tem sido reprimida secularmente por vassalos de um sistema de morte: o capitalismo neoliberal.
Belo Horizonte, 19/01/2010.
Frei Gilvander Moreira, Mestre em Exegese Bíblica, professor de Teologia Bíblica, assessor da CPT, CEBs, CEBI, SAB e Via Campesina, colaborador e articulista do EcoDebate; e-mail: gilvander@igrejadocarmo.com.brwww.gilvander.org.brwww.twitter.gilvanderluis

DECLARAÇÃO DOS CAMARADAS QUE OCUPAM A UNIV.POLITÉCNICA DE ATENAS

No bairro ateniense de Keratsini foi realizada uma manifestação de solidariedade com os detidos do centro social anarquistas "Resalto". O protesto reuniu cerca de 1.000 pessoas. A marcha percorreu boa parte do bairro, com os manifestantes carregando faixas, gritando palavras de ordem e distribuindo milhares de folhetos. A reação dos cidadãos do bairro, onde está localizado o centro social, foi muito positiva, gritando e aplaudindo das varandas a manifestação.



Visto que os ministros não dizem, dizemos nós.
Visto que a média não estabelece a ligação dos factos, fazêmo-lo nós.
O assalto de tipo militar ao espaço anarquista “Resalto” em Keratsini. Um espaço de intervenção e de contra-informação, o qual, como muitos locais de luta, nunca escondeu a sua animosidade àqueles que reprimem e a sua solidariedade aos reprimidos, de modo aberto e público.
…algo incómodo para o ministro.

A prisão, na mesma noite, de todos os que se reuniram para apoiarcamarads numa praça vizinha e que seguiam desde o edifício da Câmara municial de Nikaia assim como os que se reuniam no ponto doassassinato de Alexis Grigoropoulos um ano depois.
…algo incómodo para o ministro.

A Tenas ocupada pela polícia, os 13 mil chuis, os controlos comrevista dos corpos, o cerco da Politécnica, a sua ansiedade emreprimir a manif. de 6 de Dez.
…mas o ministro ficará muito mais incomodado a seguir.O plano para nos aterrorizar que ele desenhou está fadado a falhar.Os colegas dos chuis assasinos que invadiram Atenas hoje, não causammedo, causam raiva.

As prisões dos camaradas e as graves acusações contra eles não trazemreceio, trazem solidariedade.

Os ataques a espaços, ocupações e locais de luta não irá trazerisolamento, mas ainda mais persistência e audácia.

NEM UM REFÉM NAS MÃOS DOS ASSASSINOS

LIBERDADE PARA OS 22 CAMARADAS DE RESALTO, ACUSADOS FALSAMENTE E OS 43CAMARADAS QUE ESTÃO SOLIDÁRIOS DELES E QUE ESTÃO AGORA SENDO JULGADOSNO TRIBUNAL DO PIREU.

LIBERDADE PARA OS 12 PRESOS EM EXARCHEIA, APANHADOS NUMA ENCENAÇÃO POLICIALRESISTIR AO PLANO DE OPRESSÃO TOTALITÁRIA

RESPOSTA DE MASSAS AOS ASSASSINATOS, OS ESPANCAMENTOS, AS PRISÕES E ASMENTIRAS DA MÉDIA

ELES VÃO PERDER A APOSTA DO CONSENSO SOCIALTODOS PARA AS RUAS.

Camaradas da Politécnica de Atenas ocupada.

Fonte: [foto]http://redelibertaria.blogspot.com/2009_12_01_archive.html
Fonte: [texto] Recebido por e-mail

Mídia protege Serra e Kassab

Eles mentem, manipulam,omitem e dizem que isto é liberdade de imprensa.


Culpa do povo

Jornal Nacional e a mídia corporativa estão tentando esconder o fracasso da política do governador Serra e de seu Capataz o prefeito Kassab, pondo a culpa na natureza, esta anda mandando chuva demais! E o povo por morar em lugares tão impróprios.

O que eles não mostram é a situação de penúria em que vive este povo diante da omissão dos governantes do estado de São Paulo, e não satisfeita essa mídia canalha esconde da população imagens do conflito entre a polícia do Serra e a população sofrida.

Ainda falam em liberdade de imprensa quando o direito à informação é negado ao povo. Neste ano de eleições, já deu para sentir que as 5 famílias que dominam a informação no Brasil vão jogar pesados a favor do candidato tucano, quem viver verá.

Terremoto=Atenção


Tira a cruz!

Ontem [21/01] a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou uma nota oficial criticando o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos. Novamente o pomo da discórdia é a questão da retirada de crucifixos, imagens e afins de repartições públicas.
Nela, a CNBB “rejeita a criação de ‘mecanismos para impeder a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União’, pois considera que tal medida intolerante pretende ignorar nossas raízes históricas”.

Raízes históricas… Bem, a escravidão está em nossas raízes históricas. A sociedade patriarcal está em nossas raízes históricas. A desigualdade social estrutural está em nossas raízes históricas. A exploração irracional dos recursos naturais está em nossas raízes históricas. A submissão da mulher como reprodutora e objeto sexual está em nossas raízes históricas. As decisões de Estado serem tomadas por meia dúzia de iluminados ignorando a participação popular estão em nossas raízes históricas. Lavar a honra com sangue está em nossas raízes históricas. Caçar índios no mato está em nossas raízes históricas. E isso para falar apenas de Brasil. Até porque queimar pessoas por intolerância de pensamento está nas raízes históricas de muita gente.

Quando o ser humano consegue caminhar a ponto de ver no horizonte a possibilidade de se livrar das amarras de suas “raízes históricas”, obtendo a liberdade para acreditar ou não, fazer ou não fazer, ser o que quiser ser, instituições importantes trazem justificativas fracas como essa, que fariam São Tomás de Aquino corar de vergonha intelectual. Por outro lado, o pessoal ultraconservador do Tradição, Família e Propriedade e de suas dissidências deve estar exultante de alegria.

Em julho do ano passado, o Ministério Público do Piauí solicitou a retirada de símbolos religiosos dos prédios públicos, atendendo a uma representação feita por 14 entidades da sociedade civil. Em fevereiro, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Luiz Sveiter mandou retirar os crucifixos que adornavam o prédio e converteu a capela católica em local ecumênico. Ou seja, não fizeram mais do que se espera de autoridades públicas em um Estado que deveria ser laico, acolhendo todas as crenças e denominações religiosas, mas sem discriminar nenhuma delas.
Ambas as ações enfrentaram contestações que defenderam a permanência dos crucifixos por motivos religiosos ou por tradição. Tradição, sabe? Aquela coisa do “Ué! Mas sempre foi assim, por que mudar?”, a que sempre se recorre quando se confronta algo do passado, nem sempre justo, com um argumento racional.

É necessário que se retirem adornos e referência religiosas de edifícios públicos, como o Supremo Tribunal Federal e o Congresso Nacional. Não é porque o país tem uma maioria de católicos que espíritas, judeus, muçulmanos, enfim, minorias, precisem engolir um símbolo cristão. Além disso, as denominações cristãs são parte interessada em várias polêmicas judiciais – de pesquisas com célula-tronco ao direito ao aborto (muitas vezes sendo intolerante na defesa de sua posição). Se esses elementos estão escancaradamente presentes nos locais onde são tomadas as decisões sem que ninguém se mexa para retirá-las, como garantir que as decisões serão isentas?
Por fim, o Estado deve garantir que todas as religiões tenham liberdade para exercer seus cultos. Mas não pode se envolver, positiva ou negativamente, em nenhuma delas. Estado é estado. Religião é religião. Pelo menos por aqui. Quem gostaria de respirar ares diferentes, pode visitar o Vaticano ou algum país islâmico em que a sharia está acima da lei dos homens.

PS: É impagável ver críticos da medida argumentado que o Cristo Redentor seria retirado do alto do Corcovado, catedrais seriam demolidas. Poupem-me, seja pelo amor de Deus ou da razão. E principalmente do bom senso.

Fonte: não sei, recebi texto por e-mail

Os Restaveks - AS CRIANÇAS ESCRAVAS DO HAITI

Quando se pergunta a Sylvine, uma pequena haitiana de seis anos, qual o seu passatempo favorito, ela não diz brincar com bonecas. Responderá, em compensação, «varrer».

Como a milhares de crianças haitianas, a sua mãe, uma camponesa pobre do norte do país, pediu-lhe que «ficasse» com uma família mais endinheirada da capital, na qual ela trabalha como empregada doméstica há dois anos.A primeira a levantar-se em casa, no bairro de Pacot, às cinco da manhã, esta menina frágil é a responsável por ir buscar água potável à fonte pública, a 5 quilómetros de distancia.

São menos de um quarto os habitantes de «Puerto Príncipe» que têm em casa água potável. E por isso se vêm imensas crianças atravessando a cidade com uma pesada carga de bidões. São os «Restaveks», nome crioulo que significa «ficar-se com». São cerca de 200.000 pequenitos submetidos à escravatura no Haiti, e, entre eles, uma enorme quantidade de meninas.

Em 1994, o Haiti ratificou a convenção relativa aos Direitos das Crianças, mas esta primeira república negra independente (1804), que pagou um preço muito alto na luta pela abolição da escravatura, não conseguiu ainda fazer desaparecer a prática de escravização das crianças pobres.

A pequena Sylvine, durante a sua jornada de trabalho, que se prolonga por cerca de 16 horas, além de limpar a casa deve ainda ocupar-se com os filhos de um primo distante que os coloca à sua guarda. Em troca, não recebe salário, nem sequer muita comida e dorme fora de casa num colchão.«Não tenho tempo de brincar, a minha actividade preferida é varrer", diz a menina, que se queixa dizendo que «não me deixam ir à escola como prometeram à minha mãe».

«Os Restaveks são privados dos seus direitos mais elementares, ao jogo, a viver ao abrigo da violência física e dos abusos sexuais», assinala Njanja Fassu, funcionária da Unicef no Haiti.

«Razões sobretudo económicas levam as famílias pobres a entregarem um (ou mais) dos seus filhos a famílias da cidade para tentar oferecer-lhes um pouco de comida e um lugar para dormirem. Esperam também assegurar-lhes uma vida mais decente, uma educação, apesar de saberem o que vão sofrer», diz Wenes Jeanty, da casa Maurice Sixto. A família anfitriã faz promessas, mas raramente as cumpre.

A casa Maurice Sixto procura dar aos «Restaveks» apoio educativo, sociológico e afectivo, ao mesmo tempo que procura sensibilizar as famílias que lhes impõem enormes tarefas domesticas e, muitas vezes, as maltratam. A casa, mantida pela ONG suíça «Terra dos Homens», procura também por em contacto as crianças com as suas famílias.

Jean-Robert Cadet, antigo "Restavek", diz que a pobreza não é a única explicação para esta prática. Considera-a parte da herança da escravatura que marcou o país com um ferro incandescente.

Perante a indiferença governamental e internacional, «a tradição» das crianças escravas perpetua-se. Os «Restaveks» são frequentemente violados pelo pai e pelos filhos da família anfitriã. Se ficam grávidas, as meninas são abandonadas na rua. E, quem sabe, talvez os seus filhos venham a ser utilizados, no momento apropriado como domésticos, pequenos escravos.
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*Agradecimentos à Daniel, que tem me enviado muitos e-mails interessantes!*

Estados Unidos causa Terremoto en Haití, denuncia Flota rusa

Un reporte preparado por la Flota Rusa del Norte estaría indicando que el sismo que ha devastado a Haití fue el “claro resultado” de una prueba de la marina estadounidense.


Un reporte preparado por la Flota Rusa del Norte estaría indicando que el sismo que ha devastado a Haití fue el “claro resultado” de una prueba de la Marina Estadounidense por medio de una de sus “armas de terremotos”.


La Flota del Norte ha estado monitoreando los movimientos y las actividades navales Estadounidenses en el Caribe desde 2008 cuando los Estadounidenses anunciaron su intención de restablecer la Cuarta Flota que había sido disuelta en 1950, a lo que Rusia respondió un año después con una flota Rusa encabezada por el crucero nuclear “Pedro el Grande”, comenzando sus primeros ejercicios en esta región desde finales de la Guerra Fría.


Desde finales de la década de 1970, los Estados Unidos han “avanzado enormemente” el estado de sus armas de terremotos y, según estos informes, ahora emplea dispositivos que usan una tecnología de Pulso, Plasma y Sónico Electromagnético Tesla junto con “bombas de ondas de choque”.


El informe compara además la experimentación de la Marina Estadounidense de dos de estas armas de terremotos la semana pasada, cuando la prueba en el Pacífico causó un terremoto de magnitud 6.5 azotando el área alrededor de la ciudad de Eureka, en California sin causar muertes, pero con su prueba en el Caribe que causó ya, la muerte de al menos 140.000 inocentes.

Según lo indica el reporte, es “más que probable” que la Marina Estadounidense haya tenido “conocimiento total” del catastrófico daño que esta prueba de terremoto podría tener potencialmente sobre Haití y que había pre-posicionado a su Comandante Delegado del Comando del Sur, el General P.K. Keen, en la isla para supervisar las labores de ayuda si fuesen necesarias.
En cuanto al resultado final de las pruebas de estas armas por parte de los Estados Unidos, advierte el reporte, está el plan de los Estados Unidos de la destrucción de Irán a través de una serie de terremotos diseñados para derrocar a su actual régimen Islámico.
Según el informe mencionado, el sistema experimentado por los Estados Unidos (proyecto HAARP) permitiría además crear anomalías climatológicas para provocar inundaciones, sequías y huracanes.


De acuerdo a otro informe coincidente, se tienen datos para establecer que el terremoto en Sichuan, China, el 12 de mayo de 2008 con una magnitud de 7.8 Richter, fue creado también por la radiofrecuencia del HAARP.

Al existir una correlación entre la actividad sísmica y la Ionosfera, mediante el control de la Radiofrecuencia inducida por Hipocampos, en el marco de HAARP, se concluye que:

1. Los terremotos en los que la profundidad es linealmente idéntica en la misma falla, se producen por proyección lineal de frecuencias inducidas.


2. La configuración de satélites permite generar proyecciones concentradas de frecuencias en puntos determinados (Hipocampos).

3- Se han elaborado un diagrama de sucesión lineal respecto de los terremotos denunciados en que casualmente se produjeron todos a la misma profundidad


Venezuela el 8 de Enero 2010. Profundidad 10 kms.
Honduras el 11 de Enero 2010. Profundidad 10 kms.
Haití el 12 de Enero 2010. Profundidad 10 kms.

El resto de las réplicas tuvieron profundidades de alrededor de 10 kms.


Luego del terremoto, el Pentágono dijo que el buque hospital USNS Comfort, que se encontraba anclado en Baltimore, comenzó a llamar a su tripulación para partir hacia Haití, aunque podrían transcurrir varios días hasta la llegada del buque. El almirante de la Armada Mike Mullen, jefe de Estado Mayor Conjunto, dijo que el Ejército de Estados Unidos trabajaba preparando la respuesta de emergencia a este desastre.

Fraser, del Comando Sur (SOUTHCOM), dijo que barcos cúter de la Guardia Costera de Estados Unidos y buques de la Armada en la región se enviaron también para ofrecer ayuda aunque tienen suministros de alivio y de helicópteros limitados. El super portaviones USS Carl Vinson será enviado de la base naval de Norfolk, Virginia, con una dotación completa de aviones y helicópteros llegó a Haití a primeras horas de la tarde del 14 de enero, añadió Fraser. Otros grupos adicionales de helicópteros se unirían al Vinson, declaró.

La Agencia de Estados Unidos para el Desarrollo Internacional (USAID), ya operaba en Haití antes del sismo.

El presidente Obama fue informado del terremoto a las 5:52 de la tarde del 12 de enero y solicitó a su personal que se asegure de que los empleados de la embajada estén a salvo y que comiencen los preparativos para proporcionar la ayuda humanitaria que sea necesaria.


De acuerdo al reporte ruso, el Departamento de Estado, USAID y el Comando Sur de los Estados Unidos comenzaron su trabajo de “invasión humanitaria” al enviar al menos 10.000 soldados y contratistas, para controlar, ahora en lugar de la onU, el territorio haitiano luego del devastador “terremoto experimental”.

Fonte: www.kaosenlared.net/noticia/estados-unidos-causa-terremoto-haiti-denuncia-flota-rusa

O que uma mulher não deve dizer a um homem nem sob tortura

"Patético diário,


Comprei um livro curioso... Sabe uma daquelas leituras fúteis que você compra por impulso ou porque o resumo parece engraçado? Pois bem, O título é “O que uma mulher não deve dizer a um homem nem sob tortura”, tem 237 páginas com desenhos e letras enormes em cada uma (insinuando que o leitor não teria capacidade de entender tal difícil obra?)Enfim, comecei a ler e o que me intrigou foram algumas “super dicas” como, por exemplo:


Uma mulher nunca deve dizer a um homem que- gosta de filmes violentos- ainda gosta das músicas de Caetano Veloso- não gosta de ir ao salão de beleza- sua maior virtude é o amor próprio- o desempenho sexual dele não está bom -ele não sabe dirigir


... **momento reflexão


Agora eu pergunto... que porra de livro machista e alienável é esse?!Bom... EU GOSTO MUITO das músicas do Caetano, curto filmes de kung-fu, acredito que o amor próprio é a maior virtude que as pessoas podem ter.. QUAL O GRANDE PROBLEMA NISSO MERMÃO?!E digo mais, gosto de ser auto-suficiente, evito paixões, gosto de sair e beber até tarde com as minhas amigas, tenho mais amigo homem do que mulher, sou a favor do sexo selvagem, gosto de músicas tristes, tenho amizade com a maioria dos meus ex, não sei cozinhar (e alias eu odeio cozinha e tarefas domésticas!!!)


Claro, não mencionei todas as “super dicas” sobre o que nunca dizer a um homem, mas só esses exemplos básicos já mostram a qualidade do livro. O pior de tudo é que o autor, Jânio Queiroz, essa besta quadrada, machista, mentecapto, cu-de-burro e arrogante sai pelo mundo a fora promovendo palestras e conferências ¬¬’ Ele ainda tem a cara de pau de dizer:- quando ele fizer algo errado, esqueça!- não há nada de errado em perder o contato com os amigos


... **momento reflexão de novo


Gente... esse homem é louco ou eu que sou feminista ao extremo?Lamentável... gastei R$ 27,90, árvores foram derrubadas pra fazer esse livro e eu perdi 45 minutos da minha vida lendo essa droga... ¬¬’


Mulheres, que vocês não entupam seus cérebros com esse tipo estupidez (não precisamos de manuais de como lidar com macho.. sejamos nós mesmas), que vocês sejam independentes de seus homens, que vocês também dominem na cama, que vocês realizem suas fantasias sexuais, que vocês não exponham seus corpos só pra chamar a atenção de homens cretinos (valorize-se), que você se preocupe em ser bonita pra você e não para os outros... E pau no cú de Jânio Queiroz (é disso que ele ta precisando)!"

Por Susi [http://pultzgrilo.blogspot.com/]

Rir pra não chorar...


21/01/2010

Greve massiva nas escolas da Galiza, e grande manifestação em Compostela em defesa do galego e contra a espanholização


Na Galiza, a greve do ensino convocada para hoje, 21 de Janeiro, converteu-se no quinto protesto multitudinário contra as políticas espanholizadoras do actual governo de Feijóo, o líder do partido popular que recentemente passou a dirigir a Junta governativa da Galiza em consequência das últimas eleições.O PP galego não tardou em tomar medidas que atentam contra o galego e os direitos legítimos do povo galego em manter a sua identidade contra as imposições do Estado espanhol.A manifestação de hoje realizada na cidade de Compostela demonstra a recusa popular contra o decreto que propõe um modelo linguístico tripartido que subalterniza e desvaloriza o galego como língua-mãe da Galiza.

www.galizalivre.org/index.php?option=com_content&task=view&id=2314&Itemid=1


Greve nas escolas galegas do ensino público com taxa de 90% de adesões
A jornada convocada por Mocidade pola Língua e Queremos Galego começou com umha forte baixa nas aulas de todos os pontos do país, que a plataforma Queremos Galego estima de 90% enquanto as forças do Estado espanhol e a Junta rebaixa a 50%. Anxo Louzao, de CIG-ensino, confirmava pouco depois das 10h00 que o paro estava a ser um “êxito rotundo”, ao igual que Xosé Cabido, do STEG. Nas comarcas rurais a ausência às aulas foi maior que nos pontos urbanos.

A diferença entre os centros de ensino públicos e privados foi salientável, por serem estes últimos umha das declaradas vanguardas da luita contra a língua da Galiza. A administraçom presume de que nengum professor da privada secundou a greve.

Crónica da manifestação em Compostela
A primeira hora da manhã dúzias de autocarros deslocados de distintos pontos do país colapsavam as entradas e Compostela, mais que para o passado 18 de Outubro. Por volta das 11h30 da manhã a Alameda estava já cheia, o que demorou a saída da manifestaçom até as 12h00. Às 12h45 perto de 5.000 pessoas começavam a encher a Praça do Obradoiro, enquanto boa parte das pessoas manifestantes ainda nom saíram do ponto de partida. Durante o trajecto distintas entidades e comércios caracterizados polo seu repúdio do galego, como Antonio Pernas ou as Caixas, fôrom manchados de laranja. Consignas como “Nuñez Feijoo, inimigo do galego”, “Contra o ensino colonial, soberania nacional” ou “Só na Galiza liberada será livre a nossa fala” fôrom berradas até a chegada.

A entrada na ateigada Praça do Obradoiro durante a leitura do manifesto foi impossível para centos de pessoas. No remate dos actos, fôrom queimadas várias bandeiras espanholas. Dados oficiais cifram a assistência numhas 50.000 pessoas, número histórico tendo em conta que se trata dum dia laborável e nom assinalado no calendário soberanista.

Outras concentrações convocadas para hoje
Para além da manifestaçom nacional que tivo lugar em Compostela, em muitos outros pontos do país saiu-se à rua em sinal de protesto contra o decreto que o PP pretende impor. Em Riva d'Ávia a concentraçom tivo lugar às 09h00 da manhá diante do CPI Tomás de Lemos, no Carvalhinho às 10h30 diante do IES nº1, em Verim na Praça da Câmara Municipal às 11h00, em Ginzo de Límia às 12h00, em Vilalva às 20h00, em Ferrol às 10h00 nos campus de Esteiro e Serrantes, e em Lugo às 11h30 e às 10h15 diante do edifício administrativo da Junta da Rolda da Muralha. Também no campus da Corunha houvo importantes concentrações.

Fonte: texto recebido por e-mail

04/01/2010

Exposição Marighella

Carlos Marighella nasceu em Salvador (BA) e foi um notável personagem da luta política no Estado de São Paulo, principalmente no período de Regime Militar. No final da década de 1940, quando o Brasil passava pela redemocratização após o governo Vargas, foi eleito deputado federal constituinte pelo estado da Bahia.

Enquanto parlamentar, proferiu cerca de 200 discursos em menos de dois anos de mandato, quase sempre defendendo aspirações da classe operária, criticando as condições de vida do povo brasileiro e a penetração do imperialismo no País. Em 1964, após o Golpe Militar, Marighella foi localizado e preso. Morreu em 1969 depois de cair em uma emboscada construída pelos agentes do DOPS, a inteligência do Regime Militar.


Exposição Marighella
Data: até 25 de abril de 2010
Visitação: de terça-feira a domingo
Horário: das 10h às 17h30
Onde: Memorial da Resistência de São Paulo
Endereço: Largo General Osório, 66 - São Paulo
Informações: (11) 3335-4990

Ato de rua contra aumento da tarifa