02/11/2010

Mutirão na Ocupação Mauá

Vegan - Eventos e afins

Celebrações, palestras, encontros, oficina de leites vegetais e videoconferência


03 a 05/11

V Semana Vegetariana da UNICAMP

http://vegunicamp.blogspot.com

04 e 05/11

IV Seminário sobre Ética e Direito Animal da USP

Das 14h às 22h, Auditório da Casa de Cultura Japonesa, Av. Prof. Lineu Prestes, 159 (USP) - São Paulo, SP, informações e inscrições: (11) 3091-2441 / (11) 3091-3584 /lei@usp.br

09/11

Palestra no Instituto de Psicologia da USP: VEGETARIANISMO – MOTIVAÇÕES E CONSIDERAÇÕES NUTRICIONAIS

Conheça os motivos que levam à adoção de uma dieta vegetariana (saúde, meio ambiente, ética) e os cuidados nutricionais que um vegetariano deve ter em sua prática diária.

com George Guimarães

Dia 09 de novembro de 2010, terça, às 19h. Evento aberto e gratuito!

Local: Instituto de Psicologia, sala 13, bloco B

Contribuição Solidária: 1kg de feijão a ser doado a creche NeoHumanista AMURT-AMURTEL

Informações: proutsp@gmail.com / (11) 6559-5745 (Oi) / (11) 9393-2106 (Claro)

George Guimarães é nutricionista e ativista pelos direitos animais. Dedica-se à pesquisa, aconselhamento e consultoria em nutrição vegetariana em seu consultório em São Paulo, onde dirige a NUTRIVEG Consultoria em Nutrição Vegetariana, além de dirigir as duas unidades do VEGETHUS Restaurante Vegano, onde promove cursos e eventos com o objetivo de difundir o veganismo. Também ministra cursos e palestras sobre o tema da nutrição vegetariana e veganismo em universidades e para o público em geral. Além da faculdade de nutrição, sua formação em nutrição vegetariana se deu por estudo próprio e pela participação em congressos científicos e conferências voltadas ao tema no exterior. Tem trabalhos publicados em revistas científicas de alcance internacional. Seja no consultório, na colaboração em estudos científicos ou nos restaurantes que dirige, todas as suas atividades profissionais são voltadas à difusão do veganismo e dos direitos animais. Desde 2006 dirige o VEDDAS, grupo que tem ganhado destaque no movimento de defesa animal. Vegetariano desde os 4 anos de idade e vegano há 16 anos, é conselheiro consultivo do Instituto Abolicionista Animal e membro-fundador da Sociedade Vegana (2010).

NUTRIVEG: http://www.nutriveg.com.br / VEDDAS: http://www.veddas.org.br / VEGETHUS:http://www.vegethus.com.br

Veja aqui o cartaz: http://www.veddas.org.br/imgsftp/vegetarianismoproutusp.jpg

18 e 19/11

II Encontro Carioca de Direitos Animais

Veja o cartaz e a programação aqui: http://www.veddas.org.br/ecadia.jpg

02/12

Oficina de Leites Vegetais com a filósofa Sonia Felipe

Das 19h às 22h

O curso inclui degustação, apostila e coador

Local: VEGETHUS Restaurante Veganohttp://www.vegethus.com.br

Esse evento é realizado em parceria com a Sociedade Veganahttp://www.sociedadevegana.org

Vagas limitadas (devido ao preparo necessário, as inscrições se encerram no dia 29/11)

Mídia

Ampliando a difusão do veganismo e dos direito animais, durante a semana do Dia Mundial Vegano serão veiculadas matérias e entrevistas sobre veganismo em rádios, jornais e TV como a Rádio FAAP, RedeTV e TV Justiça (Brasília), além de outros veículos que já agendaram entrevistas para os próximos dias (referindo-nos àquelas para as quais o presidente do VEDDAS foi solicitado).

Mais adiante, na semana do Dia Internacional dos Direitos Animais (10/12):

O Dia Internacional dos Direitos Animais (DIDA) foi criado em 1997 pela ONG inglesa UNCAGED com o objetivo de lembrar os animais não-humanos vitimados pela tirania humana. O que se espera das ações realizadas no DIDA é que elas despertem na sociedade a noção de que todas as criaturas sencientes são merecedoras de respeito. Nos últimos 12 anos, centenas de ações são realizadas na proximidade da data. Essas ações, que buscam sempre trazer a atenção à exploração que vitima os animais não-humanos, tomam a forma de vigílias em locais onde animais são vitimados pela exploração humana ou em casas legislativas, distribuição de informação para o público por meio de palestras ou mesas de informação montadas em vias públicas, produção de artigos que têm maior chance de publicação na mídia impressa que pode estar motivada em razão da data ou outras formas de contato com a imprensa, ou ainda sob a forma de protestos que chamam a atenção para a exploração animal. Diferentemente do Dia Mundial Vegano, o DIDA não é uma data criada para celebrar ou divulgar o veganismo, mas sim uma data criada para denunciar a exploração animal. Apesar de o veganismo ser um meio para eliminar a exploração animal, há entre as duas estratégias uma importante diferença do ponto de vista da comunicação (denunciar a exploração animal é diferente de promover o meio que leva ao fim dela).

04/12

Videoconferência com Gary Francione

Das 17h30 às 19h30

Organizada pelo GEFRAN – Grupo de Estudo da Teoria Abolicionista de Gary Francione:http://veganospelaabolicao.org

Local: VEGETHUS Restaurante Veganohttp://www.vegethus.com.br

RSVP: vegethus@vegethus.com.br

10/12 – Dia Internacional dos Direitos Animais

Ato em observação ao Dia Internacional dos Direitos Animais

Será um ato de alcance ao público e à mídia, buscando conscientizá-los sobre a realidade da exploração de animais sencientes.

Essa ação não será divulgada abertamente. Se você deseja participar enquanto ativista, escreva para veddas@veddas.org.br informando haver disponibilidade na sexta-feira, 10/12, das 11h às 15h. Devido à delicadeza da ação planejada, há o pré-requisito de já ter participado de algum protesto organizado pelo VEDDAS nos últimos anos. Caso não seja o seu caso e ainda assim esteja disposto, escreva-nos e avaliaremos.

Se você deseja colaborar financeiramente com as despesas inerentes a essa ação (que serão em torno de um mil reais), poderá fazer isso acessandohttp://www.veddas.org.br/colabore

Informamos que o VEDDAS não participará da organização da antes tradicional manifestação em observação ao DIDA, a qual teve a responsabilidade de organizar em anos anteriores.

VEDDAS – Vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade

http://www.veddas.org.br

veddas@veddas.org.br

Fonte: E-mail do Bruno xAnarcoporcox

Carta de 2070

Talvez nem tenhamos que esperar tanto...
E só depende de NÓS!

"Estamos no ano 2070 e acabo de completar os 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos raspar a cabeça para mantê-la limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDE DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.
A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas, já que não temos a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastro-intestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um galão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressequidade da pele uma jovem de 20 anos parece como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água. O oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.

Alterou-se a morfologia dos espermatozóides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.

O governo já nos cobra pelo ar que respiramos: 137m3 por dia por habitante adulto. As pessoas que não pode pagar são retiradas das "zonas ventiladas", que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.

Em alguns países existem manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água é agora um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui já não há árvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se uma precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelos testes atômicos e da industria contaminante do século XX. Advertiam-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, a chuva, as flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o quão saudável que as pessoas eram.
Ela pergunta-me: "Papai, porque acabou a água?" Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que destruiu o meio ambiente ou simplesmente não tomamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.

Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer alguma coisa para salvar o nosso Planeta Terra!"

Fonte: E-mail do kria

Monsanto compra a maior empresa militar/mercenária do mundo! A Blackwater/Xe



A Monsanto acaba de comprar a Blackwater, e ao fazê-lo prepara-se para dominar o nascimento e a morte da vida!
Mais: com a panóplia de informadores, aparelhos e técnicas de espio
nagem da Blackwater, a maior empresa mundial de mercenários, a Monsanto fica em condições de controlar a ação dos activistas que, um pouco por todo o mundo, resistem à sua dominação no negócio do agro-industrial, nomeadamente na produção e comercialização de transgénicos.
A empresa Monsanto nasceu graças aos enormes lucros obtidos pelas indústrias que produziam armas químicas durante a duas Grandes Guerras Mundiais.
E é por demais conhecida a cruzada da Monsanto contra a natureza e a agricultura tradicional, e os seus esforços incessantes de criar um modelo de agricultura dependente da química e da petroquímica. Para alcançar os seus objectivos a Monsanto não hesita em fazer uma guerra política e jurídica contra os agricultores e os ecologistas que lhe resistam. Não é pois de espantar o interesse estratégico da Monsanto na aquisição e compra da maior empresa militar privada,
a Blackwater. Desta forma, a Monsanto ficará numa posição privilegiada para se servir das técnicas, redes e informações propiciadas pelo complexo militar-industrial, de que a Blackwater é um do pilares, para levar a cabo a sua guerra contra quem resiste ao império Monsanto.

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MONSANTO:

Os Crimes da Monsanto são revelados em livro.
25/03/2008 - Da Carta Capital

A Monsanto produz 90% dos transgênicos plantados no mundo e é líder no mercado de sementes. Tal hegemonia coloca a multinacional norte-americana no centro do debate sobre os benefícios e os riscos do uso de grãos geneticamente modificados. Para os defensores da manipulação dos genes, a Monsanto representa o futuro promissor da "revolução verde". Para ecologistas e movimentos sociais ligados a pequenos agricultores, a empresa é a encarnação do mal.

Esse último grupo acaba de ganhar um reforço a seus argumentos. Resultados de um trabalho de três anos de investigação da jornalista francesa Marie-Monique Robin, o livro Le Monde Selon Monsanto (O Mundo Segundo a Monsanto) e o documentário homônimo são um libelo contra os produtos e o lobby da multinacional.


O trabalho cataloga ações da Monsanto para divulgar estudos científicos duvidosos de apoio às suas pesquisas e produtos, a exemplo do que fez por muitos anos a indústria do tabaco, relaciona a expansão dos grãos da empresa com suicídios de agricultores na Índia, rememora casos de contaminação pelo produto químico PCB e detalha as relações políticas da companhia que permitiram a liberação do plantio de transgênicos nos Estados Unidos. Em 2007, havia mais de 100 milhões de hectares plantados com sementes geneticamente modificadas, metade nos EUA e o restante em países emergentes como a Argentina, a China e o Brasil.

Marie-Monique Robin, renomada jornalista investigativa com 25 anos de experiência, traz depoimentos inéditos de cientistas, políticos e advogados. A obra esmiúça as relações políticas da multinacional com o governo democrata de Bill Clinton (1993-2001), e com o gabinete do ex-premier britânico Tony Blair. Entre as fontes estão ex-integrantes da Food and Drug Administration (FDA), a agência responsável pela liberação de alimentos e medicamentos nos EUA.

A repórter, filha de agricultores, viajou à Grã-Bretanha, Índia, México, Paraguai, Vietnã, Noruega e Itália para fazer as entrevistas. Antes, fez um profundo levantamento na internet e baseou sua investigação em documentos on-line para evitar possíveis processos movidos pela Monsanto. A empresa não deu entrevista à jornalista, mas, há poucas semanas, durante uma apresentação em Paris de outro documentário de Robin, uma funcionária da multinacional apareceu e avisou que a companhia seguia seus passos. Detalhe: a sede da Monsanto fica em Lyon, distante 465 quilômetros da capital francesa.

Procurada por CartaCapital, a Monsanto recusou-se a comentar as acusações no livro. Uma assessora sugeriu uma visita ao site da Associação Francesa de Informação Científica, onde há artigos de cientistas com críticas ao livro de Robin. A revista, devidamente autorizada pelo autor, reproduz na página 11 trechos do artigo de um desses cientistas, Marcel Kuntz, diretor do Centro Nacional de Pesquisa Científica de Grenoble.

Não é de hoje, mostra o livro, que herbicidas da Monsanto causam problemas ambientais e sociais. Robin narra a história de um processo movido por moradores da pequena Anniston, no Sul dos EUA, contra a multinacional, dona de uma fábrica de PCB fechada em 1971. Conhecida no Brasil como Ascarel, a substância tóxica era usada na fabricação de transformadores e entrava na composição da tinta usada na pintura dos cascos das embarcações. Aqui foi proibida em 1981.

A Monsanto, relata a repórter, sabia dos efeitos perversos do produto desde 1937. Mas manteve a fábrica em funcionamento por mais 34 anos. Em 2002, após sete anos de briga, os moradores de Anniston ganharam uma indenização de 700 milhões de dólares. Na cidade, com menos de 20 mil habitantes, foram registrados 450 casos de crianças com uma doença motora cerebral, além de dezenas de mortes provocadas pela contaminação com o PCB. Há 42 anos, a própria Monsanto realizou um estudo com a água de Anniston: os peixes morreram em três minutos cuspindo sangue.

Robin alerta que os tentáculos da Monsanto atingem até a Casa Branca. A influência remonta aos tempos da Segunda Guerra Mundial e ao período da chamada Guerra Fria. Donald Rumsfeld, ex-secretário de Defesa do governo Bush júnior, dirigiu a divisão farmacêutica da companhia. A multinacional manteve ainda uma parceria com os militares. Em 1942, o diretor Charles Thomas e a empresa ingressaram no Projeto Manhattan, que resultou na produção da bomba atômica. O executivo encerrou a carreira na presidência da Monsanto (1951-1960).

Na Guerra do Vietnã (1959-1975), a empresa fornecia o agente laranja, cujos efeitos duram até hoje. A jornalista visitou o Museu dos Horrores da Dioxina, em Ho Chi Minh (antiga Saigon), onde se podem ver os efeitos do produto sobre fetos e recém-nascidos.Alan Gibson, vice-presidente da associação dos veteranos norte-americanos da Guerra do Vietnã, falou à autora dos efeitos do agente laranja: "Um dia, estava lavando os pés e um pedaço de osso ficou na minha mão".

Boa parte do trabalho de Robin é dedicada a narrar as pressões sofridas por pesquisadores e funcionários de órgãos públicos que decidiram denunciar os efeitos dos produtos da empresa. É o exemplo de Cate Jenkis, química da EPA, a agência ambiental dos Estados Unidos.Em 1990, Jenkis fez um relatório sobre os efeitos da dioxina, o que lhe valeu a transferência para um posto burocrático. Graças à denúncia da pesquisadora, a lei americana mudou e passou a conceder auxílio a ex-combatentes do Vietnã. Após longa batalha judicial, Jenkis foi reintegrada ao antigo posto.

Há também o relato de Richard Burroughs, funcionário da FDA encarregado de avaliar o hormônio de crescimento bovino da Monsanto. Burroughs diz ter comprovado os efeitos nocivos do hormônio para a saúde de homens e animais e constatou que, com o gado debilitado, os pecuaristas usavam altas doses de antibióticos. Resultado: o leite acabava contaminado. Burroughs, conta a jornalista, foi demitido. Mas um estudo recente revela que a taxa de câncer no seio entre as norte-americanas com mais de 50 anos cresceu 55,3% entre 1994, ano do lançamento do hormônio nos Estados Unidos, e 2002.

Segundo Robin, a liberação das sementes transgênicas nos Estados Unidos foi resultado do forte lobby da empresa na Casa Branca, principalmente durante o governo Clinton. Uma das "coincidências": quem elaborou, na FDA, a regulamentação dos grãos geneticamente modificados foi Michael Taylor, que nos anos 90 fora um dos vice-presidentes da Monsanto.

A repórter se detém sobre o "princípio da equivalência em substância", conceito fundamental para regulamentação dos transgênicos em todo o mundo. A fórmula estabelece que os componentes dos alimentos de uma planta transgênica serão os mesmos ou similares aos encontrados nos alimentos "convencionais".Robin encontrou-se com Dan Glickman, que foi secretário de Estado da Agricultura do governo Clinton, responsável pela autorização dos transgênicos nos EUA. Glickman confessou, em 2006, ter mudado de posição e admitiu ter sido pressionado após sugerir que as companhias realizassem testes suplementares sobre os transgênicos. As críticas vieram dos colegas da área de comércio exterior.

Houve pressões, segundo o livro, também no Reino Unido. O cientista Arpad Pusztai, funcionário do Instituto Rowett, um dos mais renomados da Grã-Bretanha, teria sido punido após divulgar resultados controversos sobre alimentos transgênicos. Em 1998, Pusztai deu uma entrevista à rede de tevê BBC. Perguntado se comeria batatas transgênicas, disparou: "Não. Como um cientista que trabalha ativamente neste setor, considero que não é justo tomar os cidadãos britânicos por cobaias". Após a entrevista, o contrato de Pusztai foi suspenso, sua equipe dissolvida, os documentos e computadores confiscados. Pusztai também foi proibido de falar com a imprensa. No artigo reproduzido à página 11, Kuntz afirma que o cientista perdeu o emprego por não apresentar resultados consistentes que embasassem as declarações à imprensa.

Pusztai afirma que só compreendeu a situação, em 1999, ao saber que assessores do governo britânico haviam ligado para a direção do instituto no dia da sua demissão. Em 2003, Robert Orsko, ex-integrante do Instituto Rowett, teria confirmado que a "Monsanto tinha ligado para Bill Clinton, que, em seguida, ligou para Tony Blair". E assim o cientista perdeu o emprego.Nas viagens por países emergentes, Robin colheu histórias de falta de controle no plantio de transgênicos e prejuízos a pequenos agricultores. No México, na Argentina e no Brasil, plantações de soja e milho convencionais acabaram contaminadas por transgênicos, o que forçou, como no caso brasileiro, a liberação do uso das sementes da Monsanto (que fatura com os royalties).

De acordo com a jornalista, o uso da soja Roundup Ready (RR), muito utilizada no Brasil e na Argentina, acrescenta outro ganho à Monsanto, ao provocar o aumento do uso do herbicida Roundup. Na era pré-RR, a Argentina consumia 1 milhão de litros de glifosato, volume que saltou para 150 milhões em 2005. De lá para cá, a empresa suprimiu os descontos na comercialização do pesticida, aumentando seus lucros.

Um dos ícones do drama social dos transgênicos, diz o livro, é a Índia. Entre junho de 2005 (data da introdução do algodão transgênico Bt no estado indiano de Maharashtra) e dezembro de 2006, 1.280 agricultores se mataram. Um suicídio a cada oito horas. A maioria por não conseguir bancar os custos com o plantio de grãos geneticamente modificados.Robin relata a tragédia desses agricultores, que, durante séculos, semearam seus campos e agora se vêm às voltas com a compra de sementes, adubos e pesticidas, num círculo vicioso que termina em muitos casos na ingestão de um frasco de Roundup.

A jornalista descreve ainda o que diz ser o poder da Monsanto sobre a mídia internacional. Cita, entre outros, os casos dos jornalistas norte-americanos Jane Akre e Steve Wilson, duramente sancionados por terem realizado, em 1996, um documentário sobre o hormônio do crescimento. No país da democracia, a dupla se transformou em símbolo da censura.

Os cientistas, conta o livro, são frequentemente "cooptados" pela gigante norte-americana. Entre os "vendidos" está o renomado cancerologista Richard Doll, reconhecido por trabalhos que auxiliaram no combate à indústria do tabaco. Doll faleceu em 2005. No ano seguinte, o jornal britânico The Guardian revelou que durante 20
anos o pesquisador trabalhou para a Monsanto. Sua tarefa, com remuneração diária de 1,5 mil dólares, era a de redigir artigos provando que o meio ambiente tem uma função limitada na progressão das doenças. Foi um intenso arquiteto do "mundo mágico" da Monsanto.


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BLACKWATER:


A Xe (antiga Blackwater) é uma empresa de mercenários com sede em Moyock na Carolina do Norte, Estados Unidos. É formada por vários tipos de paramilitares, por ex-integrantes dos Seals e outras chamadas forças de elite. A companhia fornece mercenários e vários outros serviços paramilitares. Foi fundada em 1996 por Erik Prince, que em agosto de 2009, em depoimentos sob juramento de ex-funcionários, foi acusado de assassinar ou facilitar o assassinato de indivíduos que vinham colaborando com as autoridades federais americanas que investigam o envolvimento da Companhia em vários escândalos. A Blackwater está atuando como força auxiliar (e de segurança) no Iraque e Afeganistão, e está envolvida em várias controvérsias e investigações.

A empresa de Erik Prince tem uma divisão para praticamente qualquer atividade. Uma divisão de aviação -Aviation Worldwide ou Presidential Airways. Uma divisão com atividades na Colômbia e em vários países - [Greystone], uma divisão de "serviços de inteligência" - a Total Intelligence Solutions e tem também uma divisão responsável pelos serviços secretos que a companhia faz juntamente com a CIA, denominadaBlackwater Select, segundo revelações do New York Times em 20 de agosto de 2009.

O livro Blackwater - A Ascensão do Exército Mercenário Mais Poderoso do Mundo é o livro publicado no Brasil (2008) pela Companhia das Letras, escrito pelo pesquisador e repórter investigativo Jeremy Scahill, que pela primeira vez expôs as ligações da empresa Blackwater USA com algumas atividades da CIA. Foi publicado originalmente em 2006, com título em inglês "Blackwater: The Rise of the World's Most Powerful Mercenary Army" - por Jeremy Scahill. Documenta as atividades da empresa e apresenta informações sobre as relações de Alvin "Buzzy" Krongard (ex-diretor executivo da CIA) com Erik Prince. A ascensão meteórica da Companhia é também detalhadamente abordada por Scahill, bem como as ligações de Erik Prince com a extrema direita cristã. Um ex-funcionário da empresa disse em depoimento que Prince vê-se como um guerreiro cristão com a missão de eliminar os muçulmanos e a fé islâmica do planeta.



A Blackwater USA assumiu essa privilegiada posição em poucos anos através dos inúmeros contratos com o governo americano facilitados pelo envolvimento na companhia de vários executivos do governo e seus negócios ganharam considerável impulso com os atentados de 11 de setembro (2001) e com a chamada "guerra ao terror".



FEIJOADA VEGANA + CAPOEIRA - Sáb 06/11

Casa da Lagartixa Preta
Feijoada Vegana + Capoeira
Sábado - 06/11 - A partir das 11h

Com roda de capoeira Angola com o grupo Fio da Navalha (das 11h às 13h)

A famosa Feijoada Vegana! (servindo das 12h30 às 15h30)

Festa mensal da Casa da Lagartixa Preta: pague R$10,00, coma à vontade e ajude a Casa a pagar o aluguel!

Agenda de Novembro
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quinta-feira, 04/11 às 19h30 - Curso Livre de Anarquismo
Anarquismo e Sindicalismo
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segunda-feira, 08/11 às 19h - Ciclo de Cinema Feminino
Simone De Beauvoir, Uma Mulher Atual - (França, 2007, 52 min.)
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sábado, 13/11 às 15h30
Oficina de Identificação e Uso de Ferramentas
ferramentas mais usadas no dia-a-dia em casa e em bicicletas, skates, patins..
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quinta-feira, 18/11 às 19h30 - Curso Livre de Anarquismo
Revolução Russa e Revolução Espanhola
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sexta-feira, 19/11, concentração às 19h
Bicicletada Grande ABC!
Local à definir na bicicletada anterior
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segunda-feira, 22/11 às 19h - Ciclo de Cinema Feminino
Clandestinas de Ana Carolina Moreno ( Brasil, 2006, 52 min.)
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domingo, 28/11 às 13h
Curso Culinária Vegana Especial!
Em breve mais informações e abertura das inscrições.
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Atividades Fixas da Casa da Lagartixa Preta:
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- Horta Agroecológica da Casa
Manejo da horta e jardins da Casa, todos os domingos e quintas-feiras, a partir das 9h
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- Almoço Grátis e Bicicletada
Toda PENÚLTIMA sexta-feira do mês
Coleta de alimentos da feira (na rua da Casa), preparo, almoço e limpeza coletivos, a partir das 12h.
Concentração na PRAÇA (do ciclista-massa-crítica-bicicletadaABC), retorno no cruzamento da rua cel. Alfredo Flaquer com a rua Luis Pinto Fláquer - proximo a padaria central, em Santo André. Às 18h30
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Casa da Lagartixa Preta Malagueña Salerosa
Rua Alcides de Queirós, 161
Casa Branca Santo André SP
(na rua da Eletropaulo, próxima aos Bombeiros, Senai e Estação de trem Pref. Celso Daniel Sto. André)
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Mais Informações: